Vitória, teu texto reverberou bonito aqui dentro🧡.
Fiquei pensando nessa frase: “é muito raro encontrar quem vê o mesmo mundo que o seu”, e senti ela ecoar como quem toca uma corda delicada da alma.
Porque é isso mesmo: às vezes, é como falar uma língua secreta, na esperança de que alguém, em algum canto, entenda o que não foi dito em voz alta.
O mundo que carregamos por dentro nem sempre tem tradução fácil.
E quando alguém nos enxerga de verdade, com olhos atentos e alma presente, é como se um pedaço nosso deixasse de ser invisível.
É raro, mas é muito lindo quando acontece.
A tua escrita me lembrou que não basta conhecer alguém… é preciso ver com o coração quieto, com a escuta aberta, com a curiosidade de quem não está procurando espelhos, mas presenças.
E quando encontramos essas presenças, mesmo que poucas, elas iluminam o caminho como faróis em noite densa.
Obrigada por compartilhar tuas palavras com tanta verdade e ternura.
É raro, sim. Mas textos como o teu nos lembram que o raro existe.
E que vale a pena continuar buscando.
🍂 Aproveito pra deixar um convite suave: publiquei um texto chamado “Da adolescência aos 40: o tempo como espelho”, lá no meu cantinho, Silêncio Bonito.
Falo sobre crescer por dentro, sobre escutar a vida com mais calma… talvez ele também te abrace um pouquinho.
E se algo te tocar por lá, ficarei feliz em te ler nos comentários também.
Alex, você mais uma vez por aqui! Sou grata pela sua companhia no substack. Você é o tipo de pessoa que faz comentários tão completos que chega a ser difícil encontrar palavras suficientemente boas para responder a altura das suas. Então, só vou dizer que você pensa as palavras com o coração e isso é incrível!
nunca tinha lido um texto que me identificasse tanto! muito obrigada por compartilhar seus pensamentos e sentimentos, e saiba que você não é a única a se sentir assim. Na minha vida toda(que não é muita) eu sempre me senti assim, principalmente agora na adolescência, parece que eu tenho que me “traduzir” pras pessoas e mesmo assim elas ainda ficam perdidas.
Obrigada pela leitura Bibis. Vale a pena escrever quando se pode obter essa troca tão singela mas ao mesmo tempo tão bonita de identificações... De certa forma, nos aproximamos do mundo do outro, mesmo que não possamos ( devido algumas circunstâncias) enxergá-lo completamente.
Se increva em Sentir é verbo. Será um prazer continuar me aproximando do seu mundo e ajudando a "traduzir-lo" ( mesmo que um pouco).♡
Que lindo texto! Carrega muito sentimento. Confesso que fiquei ainda mais intrigada para ler “Tartarugas até em baixo”, estou adiando a meses.
De qualquer forma, concordo muito com seu ponto de vista Vi! Acredito que em razão da ascensão das noções individualistas é realmente mais difícil encontrar esse tipo de pessoa para compartilhar um tempo da vida, mas como você disse, difícil não é sinônimo de impossível.
Seu texto resume alguns aprendizados que tive nos últimos dois anos (através de muita dor).
“Assim como posso conhecer o outro sempre buscando algo de mim nele — o que também me impede de enxergá-lo. Quando olho para o outro apenas à procura de espelhos, perco a chance de ver o que ele realmente é. “ - Esse aprendizado poderoso me fez deixar de ser a pessoa que mais falava, pra me tornar uma pessoa que escuta de verdade. Cada pessoa esconde uma preciosidade.
Vitória, me identifiquei bastante com teu texto, sabe? Sempre sinto como se não pertencesse a lugar nenhum, já que ninguém entende como eu sou. Parece que nenhuma pessoa realmente quer me enxergar de verdade, na maioria das vezes posso sentir que meus amigos são "superficiais", por exemplo. Entende o que quero dizer?
Por isso fico tão ansiosa para voltar para minha casa. Meus pais me enxergam (pode parecer muito clichê e meio óbvio, porém meus pais me tratam como uma "melhor amiga", e é possível ver que eles se esforçam para me compreender), diferente dos meus colegas, que me conhecem, sabem de poucas coisas que eu gosto e tudo bem.
Em contrassenso, reflito se eu também não deveria tentar enxergar os outros como eu quero que me enxerguem. Faz sentido?
Carol, eu te entendo. Essa é uma sensação que muitos carregam e, de certa forma, isso não é algo que vai desaparecer de dentro da gente facilmente. Ser enxergado com profundidade por todo mundo pode ser utópico demais, mas sei que, ao mesmo tempo, pensar assim é inevitável, ainda mais para pessoas intensas como nós, que sempre esperamos encontrar nos outros alguma similitude. Logo, pode-se dizer que temos um olhar um pouco egoísta, que nos impede de apenas ver quem o outro é.
Você é enxergada pelos seus pais, e isso já é algo maravilhoso e até raro de se ouvir falar.
Precisamos internalizar (tanto você quanto eu) que pedras preciosas só são preciosas porque nem todos conseguem encontrar.
Que texto belo, Vitória! Me vi em cada palavra, e ainda marquei algumas para mostrar a minha psicóloga na proxima sessão e explicar certos sentimentos meus 😅
Andamos pela rua nos perguntando quando alguém irá conseguir nos ler, sem que precisemos nos traduzir, e é de fato único quando acontece
acho lindo como cada pessoa é única, mas é maravilhoso quando encontramos aqueles com quem podemos nos identificar e compartilhar gostos e momentos em comum...
Vitória, teu texto reverberou bonito aqui dentro🧡.
Fiquei pensando nessa frase: “é muito raro encontrar quem vê o mesmo mundo que o seu”, e senti ela ecoar como quem toca uma corda delicada da alma.
Porque é isso mesmo: às vezes, é como falar uma língua secreta, na esperança de que alguém, em algum canto, entenda o que não foi dito em voz alta.
O mundo que carregamos por dentro nem sempre tem tradução fácil.
E quando alguém nos enxerga de verdade, com olhos atentos e alma presente, é como se um pedaço nosso deixasse de ser invisível.
É raro, mas é muito lindo quando acontece.
A tua escrita me lembrou que não basta conhecer alguém… é preciso ver com o coração quieto, com a escuta aberta, com a curiosidade de quem não está procurando espelhos, mas presenças.
E quando encontramos essas presenças, mesmo que poucas, elas iluminam o caminho como faróis em noite densa.
Obrigada por compartilhar tuas palavras com tanta verdade e ternura.
É raro, sim. Mas textos como o teu nos lembram que o raro existe.
E que vale a pena continuar buscando.
🍂 Aproveito pra deixar um convite suave: publiquei um texto chamado “Da adolescência aos 40: o tempo como espelho”, lá no meu cantinho, Silêncio Bonito.
Falo sobre crescer por dentro, sobre escutar a vida com mais calma… talvez ele também te abrace um pouquinho.
E se algo te tocar por lá, ficarei feliz em te ler nos comentários também.
Com carinho e escuta,
Silêncio Bonito 🍂
✉️ alexlimad40.substack.com | @alexlimasilenciobonito
Alex, você mais uma vez por aqui! Sou grata pela sua companhia no substack. Você é o tipo de pessoa que faz comentários tão completos que chega a ser difícil encontrar palavras suficientemente boas para responder a altura das suas. Então, só vou dizer que você pensa as palavras com o coração e isso é incrível!
Haaa Fiquei muito feliz em ler isso, tua resposta me deu aquele tipo de alegria mansa, que não grita, mas permanece.
Muito obrigado!
Saber que minhas palavras te alcançam assim, com verdade, me faz lembrar por que escolhi esse lugar de escuta e afeto.
Você não precisa responder “à altura”… só de saber que sentiu, já é tudo.
Porque sentir, no fim, é a melhor forma de responder.
E é muito bonito quando a gente encontra ecos no coração de outra pessoa.
Obrigada por ser presença.
Te sigo lendo com olhos e alma.
Com carinho e escuta,
Alex Lima
Silêncio Bonito 🍂
nunca tinha lido um texto que me identificasse tanto! muito obrigada por compartilhar seus pensamentos e sentimentos, e saiba que você não é a única a se sentir assim. Na minha vida toda(que não é muita) eu sempre me senti assim, principalmente agora na adolescência, parece que eu tenho que me “traduzir” pras pessoas e mesmo assim elas ainda ficam perdidas.
Obrigada pela leitura Bibis. Vale a pena escrever quando se pode obter essa troca tão singela mas ao mesmo tempo tão bonita de identificações... De certa forma, nos aproximamos do mundo do outro, mesmo que não possamos ( devido algumas circunstâncias) enxergá-lo completamente.
Se increva em Sentir é verbo. Será um prazer continuar me aproximando do seu mundo e ajudando a "traduzir-lo" ( mesmo que um pouco).♡
Que lindo texto! Carrega muito sentimento. Confesso que fiquei ainda mais intrigada para ler “Tartarugas até em baixo”, estou adiando a meses.
De qualquer forma, concordo muito com seu ponto de vista Vi! Acredito que em razão da ascensão das noções individualistas é realmente mais difícil encontrar esse tipo de pessoa para compartilhar um tempo da vida, mas como você disse, difícil não é sinônimo de impossível.
Parabéns pelo texto.🧡
Gio, que bom ver seu comentário! Não perca mais tempo e leia essa joia. Obrigada pela sua leitura.❤️
esse livro ta na minha lista pra eu ler, mas o filme é incrível, amo ele, e isso q você escreveu é tão real.
Seu texto resume alguns aprendizados que tive nos últimos dois anos (através de muita dor).
“Assim como posso conhecer o outro sempre buscando algo de mim nele — o que também me impede de enxergá-lo. Quando olho para o outro apenas à procura de espelhos, perco a chance de ver o que ele realmente é. “ - Esse aprendizado poderoso me fez deixar de ser a pessoa que mais falava, pra me tornar uma pessoa que escuta de verdade. Cada pessoa esconde uma preciosidade.
Que relato bonito, Suellen! É um prazer enorme ler comentários como o seu! No fim, escutar é um ato muito significativo de afeto❤️
Vitória, me identifiquei bastante com teu texto, sabe? Sempre sinto como se não pertencesse a lugar nenhum, já que ninguém entende como eu sou. Parece que nenhuma pessoa realmente quer me enxergar de verdade, na maioria das vezes posso sentir que meus amigos são "superficiais", por exemplo. Entende o que quero dizer?
Por isso fico tão ansiosa para voltar para minha casa. Meus pais me enxergam (pode parecer muito clichê e meio óbvio, porém meus pais me tratam como uma "melhor amiga", e é possível ver que eles se esforçam para me compreender), diferente dos meus colegas, que me conhecem, sabem de poucas coisas que eu gosto e tudo bem.
Em contrassenso, reflito se eu também não deveria tentar enxergar os outros como eu quero que me enxerguem. Faz sentido?
Carol, eu te entendo. Essa é uma sensação que muitos carregam e, de certa forma, isso não é algo que vai desaparecer de dentro da gente facilmente. Ser enxergado com profundidade por todo mundo pode ser utópico demais, mas sei que, ao mesmo tempo, pensar assim é inevitável, ainda mais para pessoas intensas como nós, que sempre esperamos encontrar nos outros alguma similitude. Logo, pode-se dizer que temos um olhar um pouco egoísta, que nos impede de apenas ver quem o outro é.
Você é enxergada pelos seus pais, e isso já é algo maravilhoso e até raro de se ouvir falar.
Precisamos internalizar (tanto você quanto eu) que pedras preciosas só são preciosas porque nem todos conseguem encontrar.
P.s: obrigada pela sua leitura ❤️
Que texto belo, Vitória! Me vi em cada palavra, e ainda marquei algumas para mostrar a minha psicóloga na proxima sessão e explicar certos sentimentos meus 😅
Andamos pela rua nos perguntando quando alguém irá conseguir nos ler, sem que precisemos nos traduzir, e é de fato único quando acontece
Obrigada pela sua leitura! Fico muito feliz em saber que meu texto te ajudará nesse sentido. É gratificante ver que ele encontrou esse destino❤️
realmente... é uma reflexão e tanto!
acho lindo como cada pessoa é única, mas é maravilhoso quando encontramos aqueles com quem podemos nos identificar e compartilhar gostos e momentos em comum...
Amo esse filme que colocou no post, seu texto tá lindo!